segunda-feira, 27 de junho de 2011

São João no Capão - Parte 1 - A ida!

Gente! Neste São João fiz uma viagem ma-ra-vi-lho-sa! Já há algum tempo desejava conhecer o Vale do Capão na Chapada Diamantina e o último feriado foi a oportunidade perfeita. Vou contar tudo aqui e dar o máximo de dicaas possível para quem quiser conhecer esse pedacinho do paraíso!
Bom, para começar: o caminho para chegar lá. Saímos de Salvador, passamos por Feira de Santana e ao invés de pegar a BR-116 seguimos pela estrada que leva a Ipirá, por este caminho são 7km a mais porém a estrada é bem menos movimentada, quase toda uma reta e está em boas condições, desta forma encurtamos a viagem. Aí em baixo o mapinha com o trajeto que nós fizemos.


Neste trecho vale a pena parar na cidade de Bravolândia e comer um pão com requeijão (a comilança da viagem começou cedo!) nas lanchonetes na beira da estrada. Depois de Ipirá seguimos pela estrada do feijão até Itaberaba onde seguimos pela BR- 242 até o Capão. Logo depois de Itaberaba tem um posto Chamado Santa Helena muito organizado e com banheiros limpíssimos. Ah! Não posso esquecer do abacaxi um pouco antes de chegar em itaberaba tem umas tres barraquinhas vendendo na estrada logo depois do distrito de Santa Quitéria. Paramos na barraca do Mário, uam figura muito simpática, o abacaxi é barato, uma delícia e ele descasca na hora para você comer. Meu Mário e seu xará:
Depois disso vem muita subida e a paisagem da Chapada vai se revelando...
Seguimos até a sede do munícipio de Palmeiras ao qual a Vila do vale pertence, de lá até a Vila são 20km de estrada de barro o percurso pode ser feito numa rural que cobra 10 reais por pessoas. Como fomos de carro próprio seguimos com o Celtinha Ófi Rôdi até lá, levamos 1 hora...
Minha cara de cansada... Saímos de Salvador 7:30 da manhã e contando com o congestionamento na saída da cidade e em Feira de Santana, mais as paradas... Chegamos no Capão por volta de 16h. Aí estávamos no meio do trecho até a Vila.. E tome poeira! Já dava para ouvir o barulhinho do riachinho...

terça-feira, 5 de maio de 2009

05/10/2008

Vida é uma constante fuga da angústia.
É a arte de evitar pensamentos, questões impróprias, esquecer, não pensar...
Se é tudo tão frágil, tão passageiro, tão rápido, porquê então esperamos? Porque seguimos? Porque eu sigo? Porque eu continuo? PORQUE EU ME PREOCUPO?
Tantas angústias exatamente para evitar a pior de todas, tantas responsabilidades, ocupações, NECESSIDADES para esquecer a maior de todas: entender.
Fazer o que não quero para poder fazer o que gosto, SACRIFÍCIO. Você vai me chamar de ingênua, idealista, boba. Porquê? No que você se baseia? Maduro é aceitar e seguir o fluxo? Qual é essa resposta a qual se chega e tanto conforma?
E aí eu não sei... Se vocês têm tanta certeza de que estão fazendo o correto ou se estão apenas conseguindo (aparentemente) ignorar o que, neste momento tão rápido, eu não consigo, logo penso que seria muita crueldade minha lhe cutucar, perguntar, obrigar a dividir comigo esse peso, aí desisto, durmo, e acordo preocupada com a prova para a qual devia estar estudando agora.



Acho que eu sou uma grande estúpida
Egoísta demais para perceber que minhas angústias são extremamente óbvias, comuns a todas as pessoas e meus pensamentos, extremamente desinteressantes. Onde está a novidade? Tudo Clichê... Tudo repetido... Tudo igual, ÓBVIO.
A angústia até já passou, e aí tudo parece ainda mais bobo, drama adolescente. Totalmente adaptada, perfeitamente envolvida com as questões supérfluas, o que aliás é uma redundância ante as palavras acima... Tudo que é palpável é supérfluo. A humanidade é fútil, eu me engano. E eu sou ainda mais estúpida porque penso que penso. Estou com vergonha. Agora eu vou dormir.